O novo livro da Contexto conta de forma diferente os últimos 100 anos do Brasil ao entrelaçar futebol, política, economia e sociedade. Em suas páginas, lemos como presidentes da República das mais diferentes correntes ideológicas – Médici e Lula, por exemplo – marcaram suas gestões com gingados e trocas de passes, seja usando o esporte como um produto de massificação, seja através das duas centenas de metáforas.
O futebol é o maior fenômeno social do Brasil. Representa a identidade nacional e também consegue dar significado aos desejos de potência da maioria absoluta dos brasileiros. Essa relação, de tão forte, é vista como parte da própria natureza do país. De esporte de elite a entretenimento das massas; do amadorismo ao profissionalismo; dos salários modestos à globalização-exportação; o uso político do esporte e o uso da política pelo esporte. Quando se estuda futebol no Brasil, não se fala “só” de um jogo, mas da própria história do país, emaranhada com e evolução nas quatro linhs do campo.
Nesse novo livro da Editora Contexto, O futebol explica o Brasil, o jornalista e historiador Marcos Guterman mostra a trajetória do futebol no país desde sua chegada da Inglaterra, a formação dos primeiros clubes, os craques, os grandes fracassos, as peculiaridades. O livro narra os acontecimentos do último século no Brasil, mas principalmente mostra como política, economia, sociedade e futebol estão muito mais associados do que acostumamos imaginar. Assim, o esporte mais popular do mundo, se lido corretamente, consegue explicar o Brasil.
O futebol explica o Brasil está dividido em nove capítulos.O primeiro é “O sotaque britânico, na economia e no futebol”, no qual Marcos Guterman explica a forma como o esporte foi introduzido no pais por Charles Miller e outros descendentes de ingleses até p início da profissionalização no começo do século XX. A partir do segundo capítulo, a história é analisada por décadas, de 1910-1920 até chagar na conquista do pentacampeonato já no século XXI. S obra está ilustrada com diversas fotos, algumas bem curiosas, como a de Pelé na época em que serviu o exército.
Sobre o autor: Marcos Guterman é jornalista profissional e desde 2006 trabalha no jornal O Estado de S.Paulo. Também é historiador, graduado e pós-graduado pela PUC-SP. Atualmente, cursa doutorado em História pela USP.